Durante
os quatro anos da Primeira Guerra, os países europeus envolvidos no conflito
voltaram a produção de suas indústrias para a fabricação de armamentos e
equipamentos para os soldados. Desta forma, O Brasil ficou sem opções para
importar produtos manufaturados da Europa. Ricos cafeicultores brasileiros, aproveitaram o momento e investiram
capital acumulado nas indústrias, favorecendo assim a industrialização do
Brasil.
O Brasil também
lucrou muito exportando matérias-primas para os países em guerra como, por
exemplo, e principalmente, a borracha. Também exportou muitos produtos
agrícolas (café, cacau e açúcar.) As
novas valorizações do café – Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial
(19141918), o Brasil, cuja economia estava voltada para o mercado externo,
sofreu imediatamente suas conseqüências. Não só porque, a partir de 1917,
participou diretamente do conflito, mas sobretudo porque a guerra desorganizou
o mercado internacional, trazendo novas dificuldades para a exportação do café,
que outra vez teve o seu preço em declínio.
Essa nova situação determinou a segunda valorização do café, entre 1917 e 1920, embora menor do que a primeira, decidida no Convênio de Taubaté (1906).A crise cafeeira foi resolvida em 1918, com a geada e o fim da guerra, quando então a economia internacional retomou o seu ritmo.
A principal consequência da Primeira Guerra foi, entretanto, a alteração nas condições do comércio cafeeiro, em virtude da formação de grandes organizações financeiras que passaram a atuar, cada qual em seu setor, praticamente sem concorrência. O grupo Lazard Brothers Co. Ltd., de Londres, que apoiou a segunda valorização, estabeleceu um domínio financeiro quase completo sobre a economia cafeeira do Brasil.
Em resposta à nova situação, criou-se em São Paulo o Instituto do Café, destinado a controlar o comércio exportador do produto, regulando as entregas ao mercado e mantendo o equilíbrio entre a oferta e a procura.
Como o Brasil era responsável pelo fornecimento de cerca de 60% do consumo mundial, o Instituto do Café tinha em mãos todos os recursos de que necessitava, não só para manter o preço, como também para forçar altas artificiais
Essa nova situação determinou a segunda valorização do café, entre 1917 e 1920, embora menor do que a primeira, decidida no Convênio de Taubaté (1906).A crise cafeeira foi resolvida em 1918, com a geada e o fim da guerra, quando então a economia internacional retomou o seu ritmo.
A principal consequência da Primeira Guerra foi, entretanto, a alteração nas condições do comércio cafeeiro, em virtude da formação de grandes organizações financeiras que passaram a atuar, cada qual em seu setor, praticamente sem concorrência. O grupo Lazard Brothers Co. Ltd., de Londres, que apoiou a segunda valorização, estabeleceu um domínio financeiro quase completo sobre a economia cafeeira do Brasil.
Em resposta à nova situação, criou-se em São Paulo o Instituto do Café, destinado a controlar o comércio exportador do produto, regulando as entregas ao mercado e mantendo o equilíbrio entre a oferta e a procura.
Como o Brasil era responsável pelo fornecimento de cerca de 60% do consumo mundial, o Instituto do Café tinha em mãos todos os recursos de que necessitava, não só para manter o preço, como também para forçar altas artificiais
. O instituto, que tinha como objetivo regular o escoamento do café,
transformou-se num estocador cada vez maior do produto.
Primeira Guerra? O titulo diz Segunda!
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