terça-feira, 8 de novembro de 2011

Artigo!


Segue abaixo um esboço do meu artigo, que estou tentando finalizar, juntamente dando inicio a monografia.
Breve mais postagens.

Cinema, Cultura e Memoria:A Historia dos cinemas do Senhor Jose Vieira na década de 70 e 80.


Marcos Antonio Leite Lopes Filho[1]

Resumo: O presente artigo tem como objetivo mostar o nascimento especificamente dos dois cinemas do Senhor José Vieira. (Cine São Marcos, Cine Chaplin), e os cinemas ambulantes,  Relacionando a cultura vivida juntamente com os aspectos sociais daquela época, analisando o impacto  que o cinema trouxe no cotidiano das pessoas que viviam a assistir vários matinês com toda família. Como surgiu a ideia para criar na cidade de belo jardim os [2]cinemas em que perdurou a insistência de uma arte inserida no interior do agreste pernambucano.
Neste artigo, busco compreender a ideia do Senhor Jose Vieira, de integrar o cinema em belo jardim, como os cinemas sobreviveram, e como surgiu a ideia de passar filmes na zonal rural.Nas décadas de 80 e 90 existiram os cinemas: São Marcos e o Cine Chaplin, que por alguns anos resistiram, levando assim tanto para a cidade como para a zona rural a cultura e a diversão. O primeiro cinemaera chamado cine São Marcos que foi inaugurado nadécada de 70,   onde foi o segundo cinema do senhor José Vieira. O cinema comportava 100 pessoas acomodadas, em frente existiam muitos ambulantes que vendiam lanches para quem estivesse necessitando de algo para comer, o projetor da marca IEC, foi comprado de segunda mão em recife, quando o Senhor José Vieira ia comprar os filmes. Ele se baseava pela conversa que tinham com outros indivíduos que também eram donos de cinemas, todos davam indicações de filmes que já haviam passado, com maior publico, nisso oralmente existia uma troca entre eles, um ajudava o outro, tudo isso servia de base para trazer o filme certo e ter um retorno positivo.






O cinema desde sua origem passou por diversas transformações, como as descobertas fotográficas que foram um passo decisivo para a cinematografia. Além disso, muitas pessoas surgiram para promover e melhorara visão do cinema por todo o mundo.
Hoje em dia, o cinema é uma forma de obter lucro, onde há um envolvimento muito grande de capital.
No Brasil, o cinema não é muito qualificado em relação à outros países. Isso não ocorre devido aos autores e atores, pois no Brasil há atores muito bem qualificados e com um potencial artístico muito bom. Além disso, o Brasil é um dos países que mais produz novelas, sendo estas muito boas, havendo até uma exportação de novelas no Brasil. Há também os fatos das paisagens naturais, que permite ao Brasil a feição de filmes e novelas com uma ótima qualidade visual. O grande problema do cinema brasileiro é o dinheiro, o capital, pois para ser feito um filme é necessário um bom capital, para cobrir os gastos do filme, bem como as contratações dos atores.
Mesmo com o problema de dinheiro nas filmagens de filmes brasileiros, o Brasil, nos últimos anos, vem conseguindo um desenvolvimento no setor cinematográfico. Podemos citar o filme “O Quatrilho”, um filme brasileiro que este ano está concorrendo ao Oscar, prêmio dado aos melhores filmes, atores, autores e trilha sonora do ano.
Os filmes de cinema, sempre foram de qualidade boa, cada um em sua época e dentro de suas possibilidades. Atualmente, o cinema envolve uma grande tecnologia, que foi evoluindo ao longo dos tempos. Para tanta tecnologia é preciso um bom capital.
O custo para um filme ser feito varia de país para país, isso porque um filme só é feito dentro das possibilidades econômicas de um país. Assim, o custo de um filme de um país de terceiro mundo é muito mais barato do que o de um país de primeiro mundo. Podemos fazer uma comparação entre o Brasil, que é um país de terceiro mundo, e os Estados Unidos, que é um país de primeiro mundo. No Brasil, o custo de um filme é muito mais baixo que nos Estados Unidos.

Apesar disso, a cultura cinematográfica brasileira não deve desistir, deve sim é persistir para que o cinema brasileiro mostre ao mundo todo o seu potencial.




Dois desejos profundos e contraditórios se reconciliam no espírito do espectador de cinema: viver grandes aventuras no espaço e no tempo e, simultaneamente, aconchegar-se num ambiente acolhedor, a salvo de todo o perigo externo, em silêncio e na obscuridade. Imobilizado na poltrona de uma sala de espetáculos, o homem do século XX viveu apaixonados romances e travou guerras sem conta.
Cinema, ou cinematografia, é a arte e a técnica de projetar imagens animadas sobre uma tela, por meio do projetor. Para isso, os momentos sucessivos que compõem um movimento são registrados por uma máquina filmadora em filme fotográfico, fita transparente e flexível revestida de emulsão fotográfica. Revelado o filme, a projeção dos fotogramas em seqüência mais rápida do que emprega o olho humano para captar as imagens faz com que a persistência destas na retina provoque sua fusão e produza a ilusão do movimento contínuo.
Pós-modernidade e tecnologia
Os primeiros conceitos que projetavam a leitura social para a pós-modernidade, definida
porBauman (2001) como modernidade líquida, foram declarados por McLuhan (2005:12),[3]
ainda de forma singela e descompromissada com o que viria a ser uma nova fase. Dizia ele,
numa leitura daquele tempo, que “hoje, as tecnologias e seus ambientes conseqüentes se
sucedem com tal rapidez que um ambiente já nos prepara para o próximo. As tecnologias [i][ii]
começam a desempenhar a função da arte, tornando-nos conscientes das conseqüências
psíquicas e sociais da tecnologia”. E complementava: Nós estamos entrando na nova era da

educação, que passa a sr programada no sentido da descoberta, mais do que no sentido da
instrução. Na medida em que os meios de alimentação de dados aumentam, assim deve
aumentar a necessidade de introvisão e de reconhecimento de estruturas. (McLuhan, 2005:
13).
A proposta de existência da pós-modernidade ganha força por Bauman (2001:31), que
define essa fase como sociedade da modernidade líquida ou fluída. Para ele, uma das
características marcantes desta fase é a falta de estrutura espacial, ou seja, a questão
espacial já não tem tanta importância. E define:
“Enquanto os sólidos têm dimensões espaciais claras, mas neutralizam
o impacto e, portanto, diminuem a significação do tempo (resistem
Efetivamente a seu fluxo ou o tornam irrelevante), os fluidos não se
atêm muito a qualquer forma e estão constantemente prontos (e
propensos) a mudá-la; assim, para eles, o que conta é o tempo mais do
que o espaço que lhes toca ocupar; espaço que, afinal, preenchem
apenas “por um momento” (Bauman, 2001: 8).
O autor justifica, em seguida, o motivo da escolha da idéia de líquido ou fluído como peças
fundamentais para a leitura da pós-modernidade. Segundo Bauman (2001: 9), “essas são as
razões para considerar ‘fluidez’ou ‘liquidez’ como metáforas adequadas quando queremos
captar a natureza da presente fase, nova de muitas maneiras, na história da modernidade”.

Mas a concepção de uma solidez é questionada mesmo na modernidade chamada por
Bauman como sólida. A diferença é que nela, apesar de sua também “transitoriedade”, os
ambientes espaciais solidificam sua condição. Os hábitos sofreram liquidez, mas a estrutura
era sólida. Como defende Baudelaire (2007: 26): “a modernidade é o transitório, o efêmero,
o contingente, é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutável. (...) Não
temos o direito de desprezar ou de prescindir desse elemento transitório, fugido, cujas
metamorfoses são tão freqüentes”. Porém, estas metamorfoses limitavam-se aos próximos
atos, ao invés de uma reestruturação presente na pós-modernidade, onde os ambientes
também são líquidos.
As idéias desta modernidade líquida seguem além de uma desnecessária condição espacial,
geográfica. Para o autor, essanova condição promove uma exigência maior de liberdade,
uma mutação dos meios quentes propostos por McLuhan (2005). Agora, o receptor/usuário.
também é agente, e não aceita as limitações estruturais apresentadas pelos meios quentes
conceituados por McLuhan. Bauman também discute isso quando defende a existência da
pós-modernidade, que ele define como modernidade fluida:
“Seria imprudente negar, ou mesmo subestimar, a profunda mudança
que o advento da “modernidade fluida” produziu na condição humana.
O fato de que a estrutura sistêmica seja remota e inalcançável, aliado
ao estado fluido e não-estruturado do cenário imediato da políticavida, muda aquela condição de um modo radical e requer que
repensemos os velhos conceitos que costumavam cercar suas
narrativas” (Bauman, 2001: 15).

Porém, o autor apresenta uma releitura dos conceitos sociais apresentados por McLuhan
quanto à aldeia global. Esse desprendimento entre o espaço e o tempo, assim como a
liberdade de ação, a individualidade, provocou uma reformulação estrutural nas ditas
aldeias de McLuhan, revisitadas por ele mesmo no final de sua vida.
“Não se engane: agora, como antes – tanto no estágio leve e fluido da
modernidade quanto no sólido e pesado  -, a individualização é uma
fatalidade, não uma escolha. Na terra da liberdade individual de
escolher, a opção de escapar à individualização e de se recusar a
participar do jogo da individualização está decididamente fora da
jogada”. (Bauman, 2001: 43)

A discussão sobre o pós-modernismo é reforçada com Santaella (2007). Para ela, que
compartilha conceitos com Bauman (2001), mais do que a mudança do pós-modernismo,
modificou-se também o ser humano, que a autora apresenta como pós-humano. Para ela, as
mudanças fazem parte da pós-modernidade.
“A expressão “pós-humano” tem uma genealogia, como, de resto,
também a possuem quaisquer outras expressões que se tornam meras
correntes em discussões intelectuais e em matérias jornalísticas de
divulgação. Parece evidente que um rastreamento da genealogia do
pós-humano deve  começar pelo exame histórico do surgimento do
prefixo “pós”. Desde os anos 1960, e cada vez mais freqüentemente
até a explosão de seu uso nos anos 1980, esse prefixo foi anteposto aos
substantivos “moderno”, “modernismo” e “modernidade” (Santaella,
2007: 33).


[1]Graduando no 6º período do curso de Licenciatura Plena em História, Faculdade de Formação de Professores de Belo Jardim - FABEJA.

Marshall McLuhan publicou a obra Os meios de comunicação como extensões do homem (understanding
media) pela primeira vez em 1964. Trata-se da 18ª ediçãoda obra no Brasil, e apesar de antiga ainda
apresenta conceitos atuais para as realidades que vive a sociedade.


Baudelaire, C. (2007). Sobre a modernidade. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzien. São Paulo: Jorge
Zahar Editores
Manovich, L (2005). El lenguaje de losnuevos médios de comunicación: laimagenenla
era digital. Buenos Aires: Paidóscomunicación.
Santaella, L. (2007). Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário